Um dos momentos cruciais na vida dos noivos é a escolha dos, assim chamados, padrinhos de casamento. É preciso, em primeiro lugar, explicar que não se trata de padrinhos, mas sim de testemunhas.São casais, pessoas, que são escolhidas por sua proximidade afetiva com o jovem casal de noivos.Vão testemunhar, de perto, o momento mais importante da vida dos dois.Vão também, conforme o costume local, assinar a ata da celebração.Isso tanto no civil como no religioso.
Quem devemos escolher ?
_ Primeiramente, em se tratando da Igreja, precisamos saber quantos casais “cabem” em cada lado do altar. Se for uma Igreja pequena, não fica bem amontoar pessoas perto do altar. Elas não se sentirão confortáveis, pois o espaço é pequeno. Usemos sempre de bom senso.Não posso sugerir aqui o número ideal, pois tudo depende do tamanho da Igreja.
_ Em segundo lugar, o critério da escolha nunca deve ser o do padrão econômico das testemunhas (padrinhos) e nem o tamanho do presente que eles darão.Deve-se escolher segundo o que aquele casal de testemunhas significa na vida do novo casal.Surge uma ocasião para homenagear parentes queridos, amigos que caminharam juntos até aquele momento, enfim pessoas que estarão presentes na vida futura também.
_ Em terceiro lugar, que deveria ser o primeiro na ordem da escolha, nunca se deve convidar para testemunha de casamento, de um momento feliz, de constituição de um novo lar, pessoas que fracassaram no próprio casamento,principalmente quem foi a causa do fracasso. É começar mal. Num momento de dificuldades, - e ninguém está livre disso – este casal, ou esta pessoa, não saberá estender a mão e ter palavras que ajudem a contornar a crise. Saibam escolher casais dignos, jovens, se solteiros, com virtudes, com capacidade de superação das dificuldades da vida.
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